sexta-feira, 27 de abril de 2012

Manutenção do mobiliário urbano histórico em Hamburgo Velho

O grupo que atua na defesa do patrimônio cultural de Novo Hamburgo, representado pelo artista Alexandre Reis e pelo acadêmico de Arquitetura Jorge Luís Stocker Jr., reuniu-se na última quinta-feira (26/04) com a Arq. Arlete Erbert, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano na Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo. A reunião foi solicitadas pelos delegados, em virtude da divulgação recente de uma intervenção para a praça da Igreja Nossa Senhora da Piedade, situada no bairro Hamburgo Velho.


“Quando houve a remoção das floreiras da Av. Maurício Cardoso na semana passada, recebemos uma série de manifestações pelas redes sociais e e-mail, e ficamos preocupados com o que iria ser construído no local”, relata Jorge. “Decidimos que seria importante antes de qualquer atitude conhecermos o projeto, considerando que está dentro da área de estudo de tombamento pelo IPHAN”.

A Arq. Arlete Erbert apresentou o projeto de sua autoria, que será executado em uma parceria da Prefeitura Municipal com a Universidade Feevale. Este prevê a colocação de luminárias, de um peitoril metálico e de uma calçada em pedra arenito no trecho em nível da Av. Maurício Cardoso. O projeto mantém o embasamento das antigas luminárias do local. Neste momento, não haverá intervenções maiores no interior da praça.

Os dois ativistas, que integram o grupo regional da Defender no Vale do Sinos, deixaram a sugestão de que sejam mantidas não apenas as bases, mas também o fuste das luminárias originais que ainda existem, ainda que estas não sejam restauradas neste momento. A Arq. Arlete comprometeu-se a adotar esta sugestão.
“É uma forma de assegurar este importante resquício de mobiliário urbano, permitindo que no futuro possam haver projetos que contemplem sua restauração”, comenta Alexandre. “Manter estas peças é respeitar o caráter histórico do bairro, viabilizando a futura recuperação” complementa Jorge, “estamos satisfeitos com a atenção que recebemos e com esta abertura para o diálogo. Parabenizamos a arquiteta pela sensibilidade e esperamos que as luminárias sejam mantidas e um dia, restauradas”.

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