terça-feira, 21 de abril de 2015

Visita a Antiga Casa de Câmara e Cadeia de São Jerônimo (RS)

 Alexandro Witkowski e Jorge Luís Stocker Jr. em visita ao prédio degradado.

Em estado de conservação deplorável, o prédio da antiga Intendência de São Jerônimo, construído no século XIX, despertou preocupação do Legislativo jeronimense e da ONG Defesa Civil do Patrimônio Histórico (Defender). Localizado na Rua Dona Délia Drebes, o está se deteriorando em consequência do abandono.
No último dia 9, os vereadores Felipe Ramos (PDT), Luiz Henrique Severo (PT) e o presidente da Câmara, Marcio Pilger (PT), estiveram reunidos com a Defender na busca de uma solução para a preservação do prédio que por último abrigava a Casa de Cultura Ivone Rosa.

Na última terça-feira, 14, integrantes da Defender estiveram no município para analisar a viabilização de uma consultoria visando a preservação do local. Para Telmo Padilha, presidente Defender, o prédio está em situação deplorável e será necessária a execução de algumas etapas para o início da reforma:
– Nós estivemos conversando na tentativa de achar uma solução para o prédio. Depois disso, vamos pedir um laudo para o Iphae e o decreto de tombamento do imóvel – explica Padilha.

Para o historiador Alexandro Witkowski, delegado regional da Defender, uma das preocupações é a entrada de água da chuva no prédio, fator que pode danificar ainda mais a construção.
– É dramático o estado de conservação do prédio da Casa de Cultura Ivone Carvalho da Rosa e antiga sede do Movimento Pró-Cultura de São Jerônimo. É urgente a proteção do monumento contra a chuva, o que uma cobertura provisória poderia emergencialmente resolver. Também é necessário um completo levantamento histórico e cadastral do prédio antes de fazer qualquer ação que possa comprometer ainda mais – afirma Witkowski.

Em relação a custos, ainda não existe previsão do valor necessário para uma possível revitalização. Segundo Pilger, a expectativa é de que o laudo da situação do prédio e o orçamento de custos estejam concluídos dentro de trinta dias.

Os danos no prédio não são poucos. Além da queda de parte do teto, diversos vidros estão quebrados, instalação elétrica danificada, piso de madeira deteriorado. Diversos móveis estão destruídos.
Por Cauê Florisbal
Fonte original da notícia: Portal de Notícias

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