quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Livro destaca patrimônio cultural e histórico regional

 
Região - Uma obra literária apresenta as riquezas históricas e culturais de 14 municípios dos vales do Sinos, Serra e Paranhana. Idealizado pela Valorize Assessoria em Turismo, Cultura e Educação, o livro Patrimônio Cultural e Histórico: Uma Rede Viva!!! reúne textos e artigos que resgatam aspectos históricos do patrimônio cultural de cada município. 
A integração da rede colaborativa de valorização do patrimônio cultural ofereceu aos integrantes das prefeituras um curso em parceria com o Instituto Superior de Educação Ivoti - ISEI. Apresentações artísticas nos municípios envolvidos também integrou as diretrizes do projeto, que culminou com a produção do livro. Financiado pelo Pró-Cultura RS, a obra obteve recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do governo do Rio Grande do Sul. Através do site patrimonioredeviva.com.br é possível ter acesso a outros conteúdos elaborados pela Valorize e municípios.
Casas históricas de Campo Bom contextualizadas no livro
O contexto da preservação (ou da demolição) do patrimônio cultural de Campo Bom é apresentado por Jorge Luís Stocker (do coletivo Consciência Coletiva e da OSCIP Defender). Stocker resgata as ações que culminaram no primeiro levantamento do patrimônio cultural de Campo Bom e resgata o surgimento dos palacetes no estilo eclético na década de 1970. Na obra publicada no livro é apresentado que o município possuía 57 bens catalogados, mas hoje restam 38 imóveis. Entre eles está a Casa Wolf, na Av. Brasil.
Sapiranga apresenta história do Museu, Casa Johann e Morro Ferrabraz
Em artigo produzido por Ana Carolina Oliveira Fonseca, Juliana Cristina Feyh e Roberta Rothen é apresentado como a valorização e a preservação do patrimônio material e imaterial do Município ocorreu ao longo dos anos. Destaque para o momento em que o Morro Ferrabraz foi transformado em Patrimônio Natural, Cultural, Histórico e Turístico. A obra enaltece ainda a Casa Johann Schmidt, construída em 1845 (e que atualmente enfrenta problemas estruturais).
Nova Hartz aposta em projeto de educação patrimonial de jovens
Para manter viva a história do Município, o Museu Histórico de Nova Hartz desenvolve o Projeto de Educação Patrimonial "Você é feito de Histórias". Mais de 930 estudantes foram atendidos pela professora Vânia Priamo. O projeto é direcionado aos estudantes do quarto ano das escolas públicas. Para trabalhar a histórica do município, as crianças visitam locais de inquestionáveis valores culturais existentes na cidade. Uma gincana para resgatar os ensinamentos encerra o projeto anualmente. 

 Reproduzido do original disponível em http://www.jornalrepercussao.com.br/site/content/noticiadetalhe/?id=5418

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Lançamento do livro - Patrimônio Rede Viva

Livro fortalece rede em prol do patrimônio da região
Projeto Patrimônio Cultural e Histórico: uma rede viva!!! teve mais uma ferramenta lançada com participação de 14 cidades
“Essa é mais uma ferramenta de valorização do trabalho realizado em prol do patrimônio da região”, falou a coordenadora geral da Valorize Assessoria em Turismo, Cultura e Educação, na noite de terça-feira, 9, quando foi lançado o livro “Patrimônio Cultural e Histórico: uma rede viva!!!, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Valorize Assessoria, na Sala de Conferências do Instituto Superior de Educação Ivoti.

Com 40 páginas e 16 textos elaborados por dirigentes culturais e de turismo e profissionais de diversas áreas de 14 municípios, a obra apresenta a riqueza do patrimônio cultural da região, além de demonstrar a preocupação com a preservação de cada aspecto.

Foram entregues três livros, um para os autores e participantes do projeto e outro para o acervo do município. “O desafio é que o terceiro livro seja entregue para outra pessoa que deva participar desta rede criada neste ano a fim de darmos continuidade no movimento colaborativo”, propôs Cíntia.
Para a dirigente de turismo de Sapiranga, Roberta Rothen, o livro é um relato do que cada cidade faz. “Ele propicia um espaço de troca das iniciativas que cada um vem fazendo individualmente e em conjunto”, falou. A professora de Educação Artística do mesmo município, Juliana Feyh, destaca que esse é o primeiro passo para valorizar a história local e regional. “Aqui no município, houve uma série de tentativas de valorização da nossa história e do nosso patrimônio e que agora ganha mais uma ferramenta”.

Um dos parceiros da iniciativa foi o Isei e o diretor da instituição, Manfredo Wachs, destacou o livro como um importante registro da valorização da identidade regional. Ele falou que o projeto coincide com o lançamento do curso de graduação em História da instituição.
Também foram entregues os certificados aos participantes do projeto e apresentado vídeos com relatos e o intercâmbio de apresentações culturais ocorrido em 5 cidades ao longo do ano e que envolveu cerca de 5 mil pessoas. O grupo de Teatro Criarte, do Centro Municipal de Educação Dr. Décio Gomes Pereira, de Sapiranga, realizou uma performance teatral, ilustrando a integração cultural.

Com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o projeto iniciou em abril, integrando as iniciativas de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Parobé, Picada Café, Presidente Lucena, São Leopoldo e Sapiranga. Informações em contato@valorizeassessoria.com.br.




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Ação em defesa da restauração do Salão Holler, Ivoti (RS)

Manifestantes estiveram no município domingo, 7, distribuindo panfletos exigindo a restauração imediata do Salão Holler, maior casa Enxaimel do Rio Grande do Sul, localizada na Av. Presidente Lucena. O ato público iniciou no Núcleo de Casas Enxaimel, onde integrantes da Defender falaram sobre a história da construção. “Esse ato foi no sentido educativo, buscando mostrar para a comunidade a importância da obra”, esclareceu o delegado regional da Defender, Cristiano de Brum. Depois, o grupo seguiu para o centro da cidade distribuindo panfletos e encerrou o manifesto colocando cartazes nas janelas do Salão Holler.


Entre os cartazes se destacam os seguintes dizeres: “Ivoti tem 36 casas enxaimel na área urbana, quantas precisam cair para valorizarmos nossa história?” e “Luto Ivoti. Mais uma construção centenária destruída com a autorização da Prefeitura. Junto destruíram parte de todos nós”.
Foto: Vanessa Pustai.
O prédio foi tombado como patrimônio histórico estadual em 2014, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e hoje pertence à Ivoti. Segundo o panfleto distribuído por representantes da Oscip Defender, as más condições do telhado exigem o restauro imediato, pois a falta de reparo pode causar a deterioração do interior, encarecendo ainda mais futuros reparos. “É preciso uma solução emergencial como a colocação de uma cobertura provisória, pois está chovendo para dentro e quanto maior for a espera, maior será o custo de restauro depois”, esclarece de Brum.
Resposta da Prefeitura – A Prefeitura postou uma nota de esclarecimento sobre o assunto na rede social da Administração. Eles alegam, entre outras coisas, que “em nenhum momento houve omissão da atual gestão sobre a preservação do Patrimônio Histórico”. Além disso a nota diz que considera legítima toda a forma de manifestação “desde que haja coerência e verdade no que se diz”.
Relevância Histórica
Cristiano de Brum é doutorando de história e explica que o Salão Holler não é relevante apenas do ponto de vista arquitetônico, mas também paisagístico, histórico e social. “A casa é uma referência para a comunidade e além de fazer parte da história de Ivoti, é a primeira casa nesse estilo tombada pelo Iphae no Estado, o que a torna relevante também para o Rio Grande do Sul”, destacou.
Demolição
Em junho de 2013 o Diário já havia feito matérias sobre o Salão Holler. Na época a casa estava em obras e as intervenções foram consideradas agressivas pela Oscip, que iniciou processo, junto ao Ministério Público. Em janeiro de 2014, a casa foi tombada como patrimônio histórico pelo Iphae.
Por Vanessa Pustai
Fonte: www.odiario.net

Obs: Participam da ação Alexandre Reis, Cristiano de Brum e Jorge Luís Stocker Jr.